Olá, cupcakes!
Ontem descobri que minhas aulas não começam dia três como eu pensava, e sim dia cinco (propaganda enganosa é crime, escola. Antes das aulas terminarem ano passado vocês disseram que era dia três), o que para mim não é nada bom, já que eu odeio a sensação de ter que começar algo no meio da semana. O que posso fazer? Mais alguns dias para postar para vocês.
Depois de fazer a matéria do quadro "História Fashion" com a Dior, à qual ninguém comentou, porque vocês são lindos maravilhosos e divos ~ sem a ironia suprema, porque embora vocês não tenham comentado, eu amo vocês de verdade ~, resolvi fazer o mesmo quadro, só que dessa vez com a história da magnífica Chanel S.A.
Novamente, vamos começar falando um pouco sobre a famosíssima Coco Chanel.
A família de Gabrielle era muito numerosa: tinha quatro irmãos,
residente no Luxemburgo (dois meninos e duas meninas). O pai, Albert
Chanel, era feirante e a mãe, Jeanne Devolle, era doméstica. Depois da
morte precoce da mãe, que faleceu de tuberculose,
o pai de Chanel ficou com a responsabilidade de tomar conta das
crianças. Devido à profissão de seu pai, Coco e as irmãs foram educadas
num colégio interno o Colégio Nossa Senhora da Misericórdia, enquanto seus irmãos foram trabalhar numa quinta.
Aos 18 anos ela encontrou sua prima, que com a mesma idade tinha a
mesma ambição de fugir do internato.
Trabalhou como balconista em uma
loja de tecidos (onde aprende a profissão de costureira e manejar a
agulha com perfeição), e até em um cabaré chamado Café Beuglant de la
Rotonde , onde cantava a música “Qui qu’a vu Coco dans le trocadero?” (responsável pela origem de seu apelido Coco).
Mas, o intuito de vencer na vida era
mais forte e, para isso, ela decidiu sair à procura de amantes, de
preferência homens ricos, que pudessem lhe ajudar. Esse foi o primeiro
grande confronto de Coco Chanel com a sociedade machista do início do
século XX. O envolvimento com o milionário oficial da cavalaria Etienne
Balsan levou-a a Paris e a inseriu na alta sociedade da capital
francesa. Com a ajuda do cobiçado playboy inglês Arthur Capel (que
muitos dizem ter sido o grande amor da estilista e morreu jovem em um
acidente automobilístico em 1919), montou sua primeira loja, a Casa Chanel (Chanel Modes)
em 1909, no piso térreo de um edifício em Paris. No começo, vendia
elegantes chapéus para mulheres e acessórios. A loja estava localizada
na região da Balsan, que era ponto de encontro dos burgueses e políticos
franceses e suas amadas, e uma oportunidade para Coco vender seus
famosos e impecáveis chapéus.
O estilo simples, sem grandes adornos de
flores, encantou as damas parisienses que frequentavam o jóquei clube da
cidade. Quem era aquela mulher que ousava nos trajes simplistas, com
misturas entre vestimentas femininas e masculinas? A partir desse
momento, Coco Chanel decidiu dedicar-se à costura. Arthur viu em Coco
uma futura mulher de negócios e a ajudou a adquirir um imóvel no
prestigioso número 21 da Rue Cambon, no ano de 1910.
Em 1913, a Chanel começou a produzir roupas esportivas femininas nas novas filiais nas cidades de Deauville e Biarritz. Coco detestava o estilo dessas mulheres que iam a essas cidades durante o verão e suas roupas acabaram fazendo parte da Belle Époque.
O carvão estava escasso na época da Primeira Guerra Mundial
e as operárias precisavam de roupas de qualidade que se encaixassem nas
condições de trabalho. Os desenhos Chanel naquela época foram afetados
pelo novo conceito de desporto feminino. A época da I Guerra, Coco ainda
abriu uma loja maior em frente ao Hotel Ritz Paris e pode desenvolver seus casacos e saias.
A moda de Coco se tornou famosa mundialmente a partir de 1915 por
causa de sua simplicidade ao desenhar. Entre 1915 e 1917 a revista Harper's Bazaar
listou a Chanel na relação dos mais vendidos da época. Coco criou sua
reputação como uma excelente estilista de moda meticulosa.
Seguindo as tendências da década de 1920, Coco produziu seus primeiros vestidos frisados e introduziu os ternos três peças que até hoje ditam moda em Londres. Em 1921 foi criado o perfume Chanel nº 5 um verdadeiro sucesso considerado por muitos estudantes de moda como um dos motivos da ascensão de Coco.
Coco
costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não
sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o
estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das
faixas e corpetes apertados em saias cheias de babados, permitiu que se
sentissem livres e poderosas, vestidas de maneira simples e prática. “Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”,
costumava dizer. Com essa filosofia, queria atingir o maior número de
mulheres que pudesse através de suas roupas de cortes retos e elegantes.
Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a
alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
Coco
costumava dizer que no mundo da moda havia um excesso de homens que não
sabiam como proporcionar o conforto às mulheres. Foi por isso que o
estilo criado por ela revolucionou o século XX: ao libertar a mulher das
faixas e corpetes apertados em saias cheias de babados, permitiu que se
sentissem livres e poderosas, vestidas de maneira simples e prática. “Não há mulheres feias, há mulheres mal cuidadas”,
costumava dizer. Com essa filosofia, queria atingir o maior número de
mulheres que pudesse através de suas roupas de cortes retos e elegantes.
Não se importava em ser copiada por outros estilistas; o que mais a
alegrava era ver mulheres vestindo suas inovações.
Quando a Segunda Guerra Mundial estourou em 1939, Chanel se aposentou e
instalou-se no Hotel Ritz Paris com seu novo parceiro, o oficial alemão
Hans Gunther von Dincklage.
Quando a França ficou sob o controle de Adolf Hitler em 1940, os
nazistas fizeram o Hotel Ritz seu quartel-general francês. Pierre
Wertheimer e sua família fugiram para os Estados Unidos e antes que Coco
pudesse reassumir a diretoria da empresa, Wertheimer fez uma procuração
"ariana" na empresa.
Rumores históricos confirmam que Coco foi uma leal aliada dos
alemães.
Coco Chanel foi presa logo após a libertação da França do nazismo sob
acusação de cumplicidade com os alemães, mas Churchill interveio em
nome dela e a libertou. Após a guerra Coco foi rejeitada pelos políticos
franceses e fugiu para a Suíça.
Na ausência de Coco, Pierre Wertheimer voltou a Paris para controlar
os negócios da família Wertheimer e Coco criou sua própria coleção de
perfumes. Wertheimer sentiu seus direitos legais violados e teve de
indenizar cerca de 400 mil dólares a Coco, o equivalente a 2% dos
produtos da empresa. Coco parou de fazer perfumes, após o acordo.
Chanel voltou a Paris em 1953 e descobriu que Christian Dior
já dominara o mercado da alta costura. Pierre colaborou muito com Coco
para reerguer a companhia e juntos introduziram as famosas bolsas de
couro e os seus primeiros perfumes masculinos. Chanel chegou a receber o
Fashion Oscar de 1957 pela sua coleção de primavera. O herdeiro de Pierre Jacques Wertheimer tomou o lugar do pai em 1965.
Gabrielle "Coco" Chanel morreu em 10 de janeiro de 1971 com 87 anos
de idade e ainda confeccionando peças de roupas para a sua empresa.
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Kisses & Cupcakes'
*xoxo*
Faty'
S2
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