24 de julho de 2013

História Fashion - A História dos Brincos

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Olá, cupcakes!
Acho que a maioria das garotas, gosta de usar brinco, certo? Seja lá ele grande, pequeno, colorido, de prata, de ouro, com o desenho que tiver... (mais uma vez, a senhorita exceção aqui, coloca o brinco de século em século, só para o furinho não tapar)
Hoje, vamos conhecer mais um pouco sobre a história dos brincos: como eles foram originados, como se transformaram ao longo dos séculos, até chegarem aos dias de hoje, os mitos e lendas por trás dos brincos...

Os brincos têm uma longa história ao longo de milhares de anos. Seja como adorno, objeto de identificação cultural ou um sinal de riqueza e prosperidade, seu uso remonta a 2500 a.C. De acordo com algumas crenças antigas, pensava-se que espíritos malignos poderiam  penetrar o corpo de uma pessoa através de seus orifícios. Com o propósito de impedir que isso acontecesse, é que surgiram os primeiros brincos. Desde então, seu estilo e popularidade atravessaram o tempo influenciados pela condição econômica de seus usuários, pela moda e, por fatores sociais, porém, sempre se mantendo como parte integrante da indumentária das pessoas.
Originários da Ásia e Oriente Médio, os brincos se apresentavam em duas formas: as argolas e os pendentes mais elaborados. Eles eram usados de forma simples compondo vestes que designavam identidade religiosa, política ou tribal. Eram, também, indicadores de status social, sendo considerados um sinal de riqueza e prosperidade. Entre os marinheiros, ter uma orelha furada significava que o usuário do brinco havia viajado por todo o mundo ou cruzado a linha do equador. Além disso, era costume usar-se brincos de ouro como forma pagamento de um enterro apropriado, caso o marinheiro viesse a se afogar no mar. Os brincos também eram usados para acupuntura, acreditando-se que seu uso poderia auxiliar na cura de problemas de visão ou audição. 
 

Durante o Império Romano, as mulheres ricas usavam os brincos para exibir seu status social. Por volta de 200 a.C., pedras preciosas como safiras, esmeraldas e águas marinhas eram largamente utilizadas para compor seu design. Na Idade Média, porém, a pobreza prevaleceu e as joias de metal declinaram nitidamente, embora o design tenha sido preservado e usado posteriormente. Durante esse período a atenção se voltou para os penteados e vestimentas mais elaborados, bem como os enfeites de cabeça. Como resultado disso, os brincos perderam muito de seu apelo. 

Contudo, durante o século XVI, as golas altas desapareceram e os cabelos começaram a ser usados presos, no alto da cabeça, deixando o rosto à mostra. Dessa maneira, os brincos começaram a voltar. Durante os anos de 1850, no entanto, eles perderam popularidade mais uma vez, já que os cabelos passaram a ser usados cobrindo as orelhas e bonés e chapéus eram quase que obrigatórios. Além disso, a crença religiosa e o comportamento social da época associavam os brincos ao paganismo, à vaidade e aos excessos morais.
Com os anos de 1920, chegaram os brincos de pressão, fazendo com que as orelhas furadas caíssem em desuso. Muitos viram esses brincos como sendo mais higiênicos e apropriados do que os modelos tradicionais.
Já em meados do século XX, brincos de todas as formas e tamanhos se tornaram populares sendo que os modelos mais discretos eram usados durante o dia e os mais glamorosos ficavam reservados para as noites. Nos anos 1970, as orelhas furadas ganharam popularidade novamente e uma grande variedade de estilos foi mesclada, não importando mais o período do dia em que os brincos seriam usados.
Atualmente, podemos ver uma vasta gama de modelos usados tanto por homens quanto por mulheres. Dentre os mais comuns estão os brincos de pino, os candelabros, as argolas, os pendentes e os de pressão.

 Os brincos realmente tem uma história muito interessante, que vale a pena ser conhecida. Ainda bem que os brincos, hoje em dia, são bem populares...Ou ao menos, acho que algum de vocês deve concordar com o que eu disse...
Kisses & Cupcakes'
*xoxo*
Faty'
S2 

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