Olá, cupcakes!
Acho que a maioria das garotas, gosta de usar brinco, certo? Seja lá ele grande, pequeno, colorido, de prata, de ouro, com o desenho que tiver... (mais uma vez, a senhorita exceção aqui, coloca o brinco de século em século, só para o furinho não tapar)
Hoje, vamos conhecer mais um pouco sobre a história dos brincos: como eles foram originados, como se transformaram ao longo dos séculos, até chegarem aos dias de hoje, os mitos e lendas por trás dos brincos...
Os brincos têm uma longa história ao
longo de milhares de anos. Seja como adorno, objeto de identificação
cultural ou um sinal de riqueza e prosperidade, seu uso remonta a 2500
a.C. De acordo com algumas crenças antigas, pensava-se que espíritos
malignos poderiam penetrar o corpo de uma pessoa através de seus
orifícios. Com o propósito de impedir que isso acontecesse, é que
surgiram os primeiros brincos. Desde então, seu estilo e popularidade
atravessaram o tempo influenciados pela condição econômica de seus
usuários, pela moda e, por fatores sociais, porém, sempre se mantendo
como parte integrante da indumentária das pessoas.
Originários da Ásia e Oriente Médio, os
brincos se apresentavam em duas formas: as argolas e os pendentes mais
elaborados. Eles eram usados de forma simples compondo vestes que
designavam identidade religiosa, política ou tribal. Eram, também,
indicadores de status social, sendo considerados um sinal de riqueza e
prosperidade. Entre os marinheiros, ter uma orelha furada significava
que o usuário do brinco havia viajado por todo o mundo ou cruzado a
linha do equador. Além disso, era costume usar-se brincos de ouro como
forma pagamento de um enterro apropriado, caso o marinheiro viesse a se
afogar no mar. Os brincos também eram usados para acupuntura,
acreditando-se que seu uso poderia auxiliar na cura de problemas de
visão ou audição.
Durante o Império Romano, as mulheres ricas usavam os brincos para
exibir seu status social. Por volta de 200 a.C., pedras preciosas como
safiras, esmeraldas e águas marinhas eram largamente utilizadas para
compor seu design. Na Idade Média, porém, a pobreza prevaleceu e as
joias de metal declinaram nitidamente, embora o design tenha sido
preservado e usado posteriormente. Durante esse período a atenção se
voltou para os penteados e vestimentas mais elaborados, bem como os
enfeites de cabeça. Como resultado disso, os brincos perderam muito de
seu apelo.
Contudo, durante o século XVI, as golas
altas desapareceram e os cabelos começaram a ser usados presos, no alto
da cabeça, deixando o rosto à mostra. Dessa maneira, os brincos
começaram a voltar. Durante os anos de 1850, no entanto, eles perderam
popularidade mais uma vez, já que os cabelos passaram a ser usados
cobrindo as orelhas e bonés e chapéus eram quase que obrigatórios. Além
disso, a crença religiosa e o comportamento social da época associavam
os brincos ao paganismo, à vaidade e aos excessos morais.
Com os anos de 1920, chegaram os brincos
de pressão, fazendo com que as orelhas furadas caíssem em desuso.
Muitos viram esses brincos como sendo mais higiênicos e apropriados do
que os modelos tradicionais.
Já em meados do século XX, brincos de
todas as formas e tamanhos se tornaram populares sendo que os modelos
mais discretos eram usados durante o dia e os mais glamorosos ficavam
reservados para as noites. Nos anos 1970, as orelhas furadas ganharam
popularidade novamente e uma grande variedade de estilos foi mesclada,
não importando mais o período do dia em que os brincos seriam usados.
Atualmente, podemos ver uma vasta gama
de modelos usados tanto por homens quanto por mulheres. Dentre os mais
comuns estão os brincos de pino, os candelabros, as argolas, os
pendentes e os de pressão.
Os brincos realmente tem uma história muito interessante, que vale a pena ser conhecida. Ainda bem que os brincos, hoje em dia, são bem populares...Ou ao menos, acho que algum de vocês deve concordar com o que eu disse...
Kisses & Cupcakes'
*xoxo*
Faty'
S2
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Deixe sua opinião.